Temos falado muito sobre o RH estratégico e centrado nas pessoas. Hoje vamos conversar sobre a importância da inovação nesse processo.
No mundo em que vivemos, com a velocidade das mudanças e o volume de informações, os desafios tornaram-se mais complexos. A comunicação interna, por meio da colaboração proposta pelo design thinking, vem nos apoiar e trazer novas perspectivas para a gestão de pessoas.
O design thinking é uma metodologia que estimula a colaboração de equipes multidisciplinares e facilita o desenvolvimento de soluções de problemas viáveis do ponto de vista tecnológico e eficientes para o negócio. Sendo assim, levando em consideração as necessidades das pessoas.
Design thinking e a comunicação interna
O público interno é um agente capaz de promover a inovação e contribuir com os processos de comunicação e melhoria do clima organizacional. Dessa forma, os benefícios do design thinking para a comunicação interna surgem na formação de equipes com perfis distintos, onde todas as opiniões e insights possuem a mesma importância.
Todos sentem-se ouvidos e valorizados, praticam a empatia, criando um espaço seguro que estimula a criatividade. Como a comunicação acontece de forma horizontal existe um fortalecimento das relações com a liderança. Já o trabalho colaborativo fortalece a relação do time. Por isso, ao encontrar soluções, o grupo envolvido tem a sensação de missão cumprida e isso torna as pessoas mais motivadas e produtivas.
Como design thinking favorece a inovação no RH
Vamos trazer um exemplo: um desafio bastante atual são os novos formatos de trabalho híbrido e home office. A comunicação interna precisa repensar seus canais e como levar a informação para manter os empregados, mesmo que distante fisicamente, engajados com a empresa.
Veja como funcionam as etapas para resolução de um desafio:
Imersão
O primeiro passo é olhar para o problema e as pessoas envolvidas. Antes de implantar novos canais, processos, programas, treinamentos, o RH precisa conhecer as necessidades e expectativas de quem vai utilizar os serviços. Dessa forma, quais são as experiências, visões de mundo, comportamentos, emoções das pessoas que estão trabalhando presencial, híbrido e remoto? Sendo assim, esse mapeamento será considerado na resolução dos desafios. Afinal, a entrega só fará sentido se atender às necessidades do público interno.
Etapa de análise e definição
Nessa etapa todas as informações coletadas são analisadas e sintetizadas para encontrar padrões e uma lógica que permita a compreensão das dificuldades da comunicação interna remota, por exemplo.
Etapa de colaboração
É fundamental reunir um grupo de pessoas com diferentes perspectivas do problema: RH, gestores e empregados de várias áreas que estão trabalhando de forma presencial, híbrida e remota, para que juntos construam possíveis soluções. Esse é o momento da geração de ideias. Existem ainda 2 pontos a serem considerados nessa etapa: eficiência da solução e tecnologia. A proposta é viável economicamente? Conseguimos implantar a solução com a tecnologia disponível hoje na empresa ou será preciso desenvolver algo mais?
Etapa de experimentação
Após análise das soluções é hora de fazer um projeto piloto com um pequeno grupo. Nessa etapa é possível validar se tudo aconteceu conforme o planejado e fazer os ajustes necessários. Por isso, o próximo passo é a implantação.
Muitas empresas já utilizam comunicação para melhorar os processos de gestão de pessoas. O design thinking traz agilidade nas entregas e evita elevados custos de projetos que se apresentam inviáveis depois de implantados. Então, quer saber mais sobre temas de endomarketing, comunicação interna, gestão de pessoas? Acompanhe o blog da Vibro.
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